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  • Como ler um boletim de resultados de uma Sondagem SPT?

    A Sondagem SPT é um dos ensaios de campo que permite tanto o reconhecimento dos tipos de solo como a obtenção dos parâmetros de resistência por meio do NSPT. Esses parâmetros são usados para dimensionar estruturas como fundações de edificações e de pavimentos rodoviários, por exemplo. Mas, como ler um boletim de sondagem? Vou te explicar nos próximos parágrafos. A execução do ensaio SPT ( Standard Penetration Test ) é regulamentado pela norma ABNT NBR 6484. Se você ainda não conhece como o ensaio é feito, vale à pena ver a norma na íntegra, ou, veja este vídeo aqui que separei no YouTube. Após a execução do ensaio, os resultados são comumente apresentados em um relatório contendo: Informações básicas: nome da obra, endereço, nome do cliente, dados da empresa que executou o ensaio, nome do responsável técnico, etc.; Um croqui de localização dos pontos; Os boletins de de resultados individuais de cada ponto; Fotos da execução do ensaio, e; Fotos das caixas de amostras dos pontos. No relatório, o que mais interessa são os resultados individuais, pois são eles que indicam quais são os parâmetros de resistência do solo através do NSPT, que é o número de golpes necessários para cravar o amostrador padrão em um intervalo de 30 cm, a cada metro de profundidade. Para ficar mais fácil de visualizar, a imagem abaixo trás um exemplo de boletim de sondagem individual com a indicação do que são as informações contidas nele: Na parte central do boletim estão contidos a descrição do solo, o NSPT para cada metro e a profundidade do nível da água, que são as informações mais importantes do ensaio (exatamente para obter esses dados que ele é feito). Mais acima há as coordenadas topográficas do ponto, que não devem faltar no boletim, pois é necessário saber exatamente onde o ensaio foi feito e em que cota. A data também é importante, uma vez que o nível da água varia ao longo do ano em decorrência das chuvas ou estiagem em alguns lugares. Com esses dados em mãos você pode calcular a capacidade de carga do solo ou o recalque estimado para algum tipo de fundação, por exemplo, e usar essas informações para diversas aplicações diferentes dentro da Engenharia Civil. Caso queria imprimir essa folha para estudar mais, você pode fazer o download dela abaixo. Bons estudos!

  • A vegetação interfere na estabilidade de encostas e taludes?

    É conhecido das pessoas em geral que a vegetação interfere diretamente na estabilidade das encostas, mas de que forma? Todo tido de vegetação ajuda no equilíbrio ao deslizamento do solo? Ou tem alguma espécie que pode "atrapalhar"? Isso tudo vou te explicar nesta publicação. Vegetações que ajudam na estabilidade da encosta Na grande maioria das vezes as espécies de vegetação ajudam na estabilidade da encosta por conta dos seguintes fatores: As raízes profundas foram um tipo de costura no solo, fazendo com que o maciço como um todos fique mais coeso; Sempre que há cobertura vegetal, o solo é muito menos susceptível à erosão, um item que pode originar deslizamentos de terra, voçorocas e outros movimentos de massa. Os capins, gramíneas, milho, cana-de-açúcar e leguminosas são alguns tipos de vegetação rasteira que oferecem uma boa cobertura do solo, evitando danos contra a chuva e o vento. Já com relação às árvores e arbustos, quanto menor for o porte e maiores foram as raízes, melhor é para a estabilidade da encosta. Aqui pode ser citada a goiaba, acerola, pitanga, Vegetações que atrapalham na estabilidade da encosta Por outro lado, algumas espécies podem realmente reduzir a estabilidade da encosta, pelos seguintes fatores: Árvores grandes podem ter a copa muito pesada, principalmente em dias chuvosos quando as folhas ficam carregadas de água, onde esse peso é transferido para o solo, aumentando a instabilidade; Ainda, as árvores grandes ao serem empurradas pelo vento aplicam um momento no solo, podendo arrancar a vegetação juntamente com partes de solo; Algumas espécies podem reter uma grande quantidade de água ao redor das raízes, deixando essa região já parcialmente saturada (lembre que o solo à medida que é saturado de água perde resistência); Vegetação de raízes curtas e porte médio/grande não fazem a "costura" do solo comentado anteriormente e isso faz com que elas sejam facilmente arrancadas ou movidas junto com a movimentação de massa. Por conta disso, é recomendado pela Defesa Civil não plantar bananeiras em áreas de encostas, sendo elas comumente responsáveis por arrastar o solo durante deslizamentos. Também deve-se evitar o plantio de coqueiros, manga e jambo.

  • Principais manifestações patológicas dos pavimentos asfálticos e como são classificadas

    Que as nossas rodovias brasileiras em sua maioria não possuem um pavimento em bom estado você já sabe, não é? Mas você sabe diagnosticar corretamente as manifestações patológicas delas? As manifestações patológicas dos pavimentos asfálticos são classificadas em oito principais, de acordo com a Norma DNIT 005/2003 - TER. Conhecê-las é de suma importância para engenheiros civis, pois somente entendendo com clareza cada patologia é possível propor uma intervenção eficiente de reparo para o pavimento danificado. Sendo assim, vamos conhecer cada uma delas? Fendas As fendas são quaisquer descontinuidades que possam haver no pavimento, podendo ainda serem subdivididas em fissuras e trincas. As fissuras são aberturas na superfície que podem ser vistas somente à uma distância de inferior a 1,50 metros. Já as trincas possuem outras subdivisões, mas para ficar mais visual, veja o esquema abaixo: Afundamentos São deformações permanentes que se formam com depressões na superfície do pavimento, com ou sem partes que se levantam, podendo serem classificados em afundamentos plásticos ou afundamentos de consolidação. Ondulação ou corrugação São deformações ou corrugações localizadas no sentido transversal da superfície do pavimento. Para ficar mais claro, veja a próxima figura. Escorregamento É o deslocamento do revestimento em relação à camada imediatamente inferior, onde é possível aparecer fendas em forma de meia lua. Exsudação Ocorre quando o ligante se concentra excessivamente na superfície do pavimento. Ou seja, ele sobre através revestimento e acumula-se na parte superior. Desgaste Causado pela retirada progressiva do agregado do pavimento durante o uso da via, devido principalmente aos esforços tangenciais causados pelo tráfego. Panela ou buraco O próprio nome já define o que é essa manifestação patológica: buracos na pista causado por diversos fatores, que vão desde problemas nas camadas de fundação da via até a má qualidade do pavimento asfáltico. As panelas/buracos por vezes causam acidente gravíssimos nas vias e é extremamente importante reparar esse dano o quanto antes. Remendo E sim, o remendo também é uma patologia no pavimento. Ele pode ser profundo ou superficial e geralmente é feito onde havia um buraco (panela) ou onde são feitos cortes para a passagem de tubulações enterradas. Além da definição das manifestações patológicas, a norma do DNIT também codifica cada uma delas, de acordo com as duas tabelas abaixo. Ficou alguma dúvida sobre esse conteúdo? você pode me contatar pelo chat online do site no canto abaixo.

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  • Katharyna Macedo | Engenharia Civil

    Bem Vind@! Um blog pessoal para compartilhar conhecimento e experiências de Engenharia Civil! Maiores Obras de Infraestrutura em andamento no Brasil Últimas publicações do Blog Como ler um boletim de resultados de uma Sondagem SPT? A vegetação interfere na estabilidade de encostas e taludes? Principais manifestações patológicas dos pavimentos asfálticos e como são classificadas Ver todos os posts Sobre este site Atualmente, um dos itens mais valiosos no mundo é a informação . Para tê-la, pessoas de todas as idades e de todos os lugares investem seus recursos, muitas vezes em altos valores. Na Engenharia esse cenário não é diferente. E justamente para difundir informações criei este site, com o objetivo de compartilhar conteúdo técnico, curiosidades, materiais de estudo, cases reais e experiências enriquecedoras vividas por profissionais da Engenharia Civil no Brasil e mundo afora, gratuitamente. Eu me chamo Katharyna, sou graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis) e por aqui desejo apresentar uma pequena amostra do mundo dessa profissão maravilhosa. Sou entusiasmada com minha área de atuação e fascinada por obras de infraestrutura, especialmente aquelas que levam desenvolvimento e crescimento ao nosso país. A qualquer momento, você pode entrar em contato comigo através do chat no canto inferior direito, ou no final desta página. Boa leitura! Contatos Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. katharynamcontato@gmail.com Primeiro nome Sobrenome Email Mensagem Obrigada por enviar sua mensagem! Enviar

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